Nesta quarta-feira, 30 de maio, seguindo a agenda de apresentações virtuais da Iniciativa Regional América Latina e Caribe Livre do Trabalho Infantil, a terceira sessão do Expert Voices será transmitida pelo Facebook Live. Desta vez, Mariana Beheran, coordenadora da Unidade de Pesquisa da Representação da Argentina da Organização Internacional para as Migrações (OIM), nos falará sobre o trabalho infantil e adolescente em contextos migratórios, enfatizando a particularidade do tema para nossa região.

De acordo com relatórios recentes, entre 2013 e 2016 a migração de crianças e adolescentes, em suas quatro modalidades diferentes, aumentou, especialmente na área denominada Triângulo Norte da América Central (El Salvador, Honduras e Guatemala). A migração é um direito, porém a rota migratória, seja internacional ou interna, costuma não estar isenta de perigos a que as crianças e adolescentes migrantes, acompanhados ou não, são mais vulneráveis.

Os menores migrantes enfrentam grandes desafios tanto nos locais de trânsito como nos locais de chegada, que vão desde a interrupção da sua educação ao abuso, trabalho infantil, exploração sexual e tráfico de seres humanos. No caso de crianças e adolescentes migrantes que trabalham, eles recebem baixos salários, trabalham mais horas, suas trajetórias educacionais são mais intermitentes e enfrentam uma taxa de mortalidade mais elevada em comparação com crianças e adolescentes nativos que também trabalham (OIT, 2017a). 

Fazer valer os direitos de todas as crianças e adolescentes, mesmo aqueles que se encontram na condição de migrantes regulares ou irregulares, ainda é um desafio para nossa região. Alcançar o desenvolvimento sustentável também implica incluir a migração como uma questão transversal na abordagem do trabalho infantil e nas políticas públicas criadas para enfrentá-lo.

Na América Latina e no Caribe existem várias instâncias, acordos e declarações que apóiam e apóiam as medidas e ações realizadas sobre o tema, mas é preciso gerar ainda mais para obter um impacto maior.

Para garantir a proteção de crianças e adolescentes migrantes, a Agenda 2030 já inclui metas relacionadas a essas questões e exige que reflitamos e entendamos a natureza multidimensional dessas realidades e, assim, encontremos melhores alternativas a serem adotadas.

Esperamos você nesta quarta-feira, 30 de maio, através da fanpage da  Rede Latino-Americana contra o Trabalho Infantil !

Verifique  aqui  o horário exato de transmissão em seu país. Caso não consiga se conectar no horário indicado, a gravação ficará disponível na mesma fanpage.

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Sessões anteriores:

Para assistir à primeira transmissão ao vivo sobre “Como melhorar a transição escola-trabalho e enfrentar o desafio do trabalho adolescente permitido” com Ernesto Rodríguez, diretor do Centro Latino-Americano da Juventude, clique  aqui . 

Para assistir à segunda transmissão ao vivo sobre “Trabalho forçado e formas modernas de escravidão”, com Thiago Gurjão Alves Ribeiro, assessor internacional do Ministério Público do Trabalho, clique  aqui .